Passou duas semanas pensando. Pensando e doendo, chorando e doendo, rindo e doendo, lembrando e doendo. A dor e a lembrança, mais que todo o resto, estavam ali o tempo todo, como um cão abandonado, daqueles que seguem a gente na rua na esperança de conseguir alguma coisa; um carinho, um pouco de comida, água pra matar a sede. Talvez não a água, matava sua sede na vala das memórias, e aquilo certamente lhe roía as entranhas, só pra deixar um vazio ainda maior.
"e aquilo certamente lhe roía as entranhas, só pra deixar um vazio ainda maior."
ResponderExcluirBonito. E triste.