"(...) Escrevo-te para qualquer lugar que não sei onde fica.
Cão de caça, procuro os teus vestígios por aí: entre as roupas que faltam busco as que te agasalham, cheiro a louça que sujaste, procuro a ciência da tua natureza espalhada pela casa.(...)
Talvez o amor seja uma figura de proa desafiando o barco
por entre o alvoroço das águas. Está virada pra ti
que nunca sei onde estás e és meu norte."
(Rosa Alice Branco - Soletrar o Dia)
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