segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Sem saber, sem eu existir ainda, como se fosse uma coisa previamente planejada, me deram o presente mais bonito que eu poderia desejar. Algumas décadas atrás, nessa data de hoje. Peixinho lindo e perdido na sua própria confusão de águas revoltas. Sereia bela.
Só recebi décadas depois, e, parafraseando os Hermanos, "quanto levou foi pra eu merecer". Exatamente como num último romance.
Começo a acreditar nessa coisa de destinos traçados. Ou vai ver foi mesmo uma questão de sorte, como encontrar a parte que a gente perde da alma quando vem pra esse mundo; como ganhar na loteria. E sabe quando a gente deixa passar um prêmio desses? Nunca.
Só agradece pela bênção.
Obrigada.

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